Há, no Brasil, 52.580.452 estudantes na Educação Básica, que compreende a Educação Infantil (creche e pré-escola), o Ensino Fundamental (1º a 9º ano ou 1ª a 8ª série), o Ensino Médio, a Educação Profissional, a Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos (nas etapas Ensino Fundamental e Ensino Médio). Os dados foram apurados pelo Censo Escolar da Educação Básica que, anualmente coleta dados de todas as escolas brasileiras e traça, com isso, um retrato fiel da realidade educacional brasileira. Há um total de 197.468 escolas.
O Censo Escolar da Educação Básica começou a passar por transformações em 2007, quando foi implantado o Educacenso, sistema eletrônico de coleta de dados. Com o novo sistema, a informação foi individualizada – já que as escolas têm que preencher um cadastro para cada aluno, professor, turma e um geral para a escola. O grau de detalhamento permite a elaboração de políticas eficientes de médio e longo prazo com o objetivo de se otimizar o sistema educacional. Os dados divulgados agora pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira –, autarquia responsável pelas estatísticas educacionais, se referem a número de matrículas e infra-estrutura. Os dados estão detalhados por unidade da federação, categoria administrativa, localização geográfica e etapa de ensino.
Em termos de matrícula global, o que se percebe, com relação ao ano passado, é uma ligeira queda, de 1,2% com relação ao censo anterior, confirmando a estabilidade já apresentada há alguns anos. Na Educação Infantil houve ligeiro aumento, de 0,6% - puxado pelo grande aumento no número de matrículas educacionais em creches, que foi de 8,3%. Já a pré-escola apresentou queda de dois pontos percentuais, resultado do aumento das escolas que aderiram à Educação Fundamental de nove anos. Esta etapa, por sua vez, apresentou os mesmos índices percentuais de redução de matrículas com relação a 2008: 1,2%, índice que cai para 0,3% no que se refere ao Ensino Médio.
A grande alta apresentada se refere à Educação Profissional, que foi de 8,3% em um ano.